Modo força-tarefa. A Câmara suspendeu todas as sessões de comissões e atividades não essenciais para que os esforços sejam concentrados na reforma tributária — que vai redefinir as regras dos impostos.
A votação deve acontecer até amanhã, antes de Arthur Lira e sua turma entrar de férias (”recesso legislativo”) na semana que vem.
Aos esquecidos de plantão… O Congresso já aprovou a reforma, mas preferiu deixar para depois a definição de quais serão as alíquotas (taxas) dos impostos de cada categoria de produtos. Alguns exemplos…
- Se deixam as carnes com tributação zerada, ou se cobram um imposto de 10,6% sobre elas;
- O imposto sobre compra e venda de imóveis, que pode chegar a 25%;
- Quais itens vão fazer parte do “imposto do pecado”, cobrado sobre produtos como cigarros e bebidas;
- Se os carros elétricos, assim como os motoristas de aplicativo, vão ser taxados em 26,5%;
- A criação do nível de empresas "nanoempreendedor”, uma classe “abaixo” do MEI.
Depois da Câmara, o Senado vai votar o texto. No final das contas, a alíquota do novo imposto agregado pode chegar a 27,5% — o que deixaria o Brasil com o IVA mais alto do mundo.
via: the news